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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Elimine manchas de roupas guardadas com apenas dois ingredientes

 


Manchas em roupas guardadas por muito tempo podem ser uma verdadeira dor de cabeça para quem deseja manter suas peças em bom estado. Seja por umidade, mofo ou simplesmente pelo tempo de armazenamento, as manchas podem se tornar persistentes e difíceis de serem removidas. Felizmente, existem métodos eficazes para lidar com esse problema, e um deles envolve a combinação de água sanitária e açúcar.

Por que Água Sanitária e Açúcar?

A água sanitária é conhecida por sua capacidade de remover manchas e desinfetar tecidos, enquanto o açúcar atua como um agente abrasivo suave, auxiliando na remoção das manchas sem danificar as fibras do tecido. Juntos, esses ingredientes formam uma solução poderosa para lidar com manchas persistentes em roupas guardadas há muito tempo.

Passo a Passo para Remover Manchas de Roupas:

Materiais Necessários:1 litro de água sanitária
3 xícaras de chá de açúcar
Recipiente grande o suficiente para mergulhar a peça de roupa
Água para enxaguar a roupa após o tratamento
Tempo e paciência
(Dobre a receita caso a peça de roupa seja maior)


Instruções:


Preparação da Solução: Em um recipiente adequado, misture 1 litro de água sanitária com 3 xícaras de chá de açúcar. Certifique-se de que o açúcar esteja bem dissolvido na água sanitária, formando uma solução homogênea.


Identificação da Mancha: Antes de mergulhar a peça de roupa na solução, identifique a área afetada pela mancha e certifique-se de que o tecido seja seguro para ser tratado com água sanitária. Verifique também as instruções de lavagem da peça, para garantir que o método seja adequado.


Mergulho da Peça: Submerja a peça de roupa na solução preparada, garantindo que a área manchada fique completamente coberta. Certifique-se de manipular a peça com cuidado para evitar respingos e proteger suas mãos com luvas de borracha, pois a água sanitária pode ser corrosiva.


Monitoramento e Tempo de Molho: Deixe a peça de molho na solução por alguns minutos, monitorando de perto o processo. O tempo de molho pode variar de acordo com o tecido e a severidade da mancha. Pequenas manchas podem desaparecer em poucos minutos, enquanto manchas mais persistentes podem exigir um tempo de molho mais longo.


Enxágue e Secagem: Após remover as manchas desejadas, enxágue bem a peça de roupa em água corrente para remover qualquer resíduo da solução de água sanitária e açúcar. Em seguida, lave a peça normalmente com detergente suave e deixe-a secar ao ar livre. 

Considerações Finais: Este método pode ser eficaz para remover uma variedade de manchas em roupas guardadas há muito tempo, incluindo manchas de mofo, umidade e descoloração.
É importante testar a solução em uma pequena área discreta da peça de roupa antes de aplicá-la na mancha principal, especialmente em tecidos delicados ou coloridos, para evitar danos irreversíveis.
Caso a mancha persista após o tratamento inicial, é recomendável repetir o processo ou procurar orientação profissional para remoção de manchas específicas.

Com paciência e o método correto, é possível restaurar o aspecto de suas roupas e prolongar sua vida útil, mesmo depois de longos períodos de armazenamento. Experimente essa solução caseira e diga adeus às manchas indesejadas!

domingo, 7 de janeiro de 2024

Programa do Sebrae voltado às mulheres se consolida em 2023 e chega a todos os estados do país

Cerca de 100 mil mulheres empreendedoras foram atendidas por meio da ação


O programa que incentiva, valoriza e acelera a jornada de mulheres que empreendem ou querem empreender conquistou todos os estados do país. O Sebrae Delas, em 2023, se consolidou como ferramenta de apoio e fortalecimento do empreendedorismo feminino e é ofertado por todo o Sistema, inclusive nas unidades localizadas no interior do Brasil. No total, mais de 150 mil mulheres foram atendidas por meio da cursos, consultorias e mentorias para o desenvolvimento de competências emocionais.

A coordenadora nacional do Sebrae Delas, Renata Malheiros, aponta que o tema empreendedorismo feminino está avançando e ganhando cada vez mais em destaque. No entanto, há ainda grandes desafios para serem superados. De acordo com pesquisa encomendada pelo Sebrae, as mulheres têm menos apoio para abrir ou gerir pequenas empresas, gastam quase o dobro de horas com cuidados com a família do que os homens e mais de 40% delas já sofreram ou conhecem alguém que passou discriminação por causa do gênero. "De uma maneira geral, tem mudado a perspectiva em relação ao empreendedorismo feminino. No entanto, há desafios enormes, que são culturais, e falar mais sobre o tema, ter homens como aliados, faz essa mudança ser acelerada neste longo caminho que temos pela frente."

Uma das mulheres que foram atendidas pelo programa é a Lillian Miyuri Yamauchi, proprietária da “Mimos para Todos”, um e-commerce de brinquedos educativos, pedagógicos e inclusivos sugerido pela filha para ficarem mais próximas. “Foi na primeira mentoria do Sebrae Delas que eu descobri a importância do autoconhecimento e vi que eu não dava valor a mim mesma”, conta Lillian. Os cursos e mentorias deram tão certo, que o negócio só vem crescendo – ela já foi microempreendora individual (MEI) e agora está migrando de microempresa (ME).

Lilian Yamauchi conta que nesses dois últimos anos sofreu golpes na empresa que a fizeram pensar em desistir, mas encontrou apoio no Sebrae Delas, no Programa Agente Locais de Inovação (ALI) e do Comitê de Empreendedorismo do Grupo Mulheres do Brasil. “Me fizeram acreditar que sou capaz e, hoje, apesar dos desafios, tenho uma equipe maravilhosa que trabalha comigo”, ressalta. Por isso, sempre indica o programa Sebrae Delas para outras mulheres. “Algumas até acham que trabalho no Sebrae”, brinca. “Me perguntam se a inscrição deu certo, tiram dúvidas. Fico feliz em divulgar um trabalho que tem me ajudado tanto.”

Próximas etapas

Para 2024, a perspectiva é ampliar um olhar para as mulheres de forma interseccional, a exemplo das mulheres negras, com deficiência, periféricas, com mais de 60 anos, entre outras. Por isso, a iniciativa integrará o Programa Plural, a mais recente iniciativa do Sebrae voltada à diversidade e inclusão. “Sabemos que, na diversidade, temos mais ideias diferentes, que é um princípio da inovação, que está diretamente ligado à competitividade”, afirma Renata Malheiros.

Além disso, o objetivo para o próximo ano é ampliar parcerias com organismos internacionais para reforçar a agenda de diversidade e inclusão. No último mês de novembro, a atuação do Sebrae em apoio ao empreendedorismo feminino ganhou a atenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) que visitou a sede da entidade, em Brasília, para conhecer as soluções do Sebrae voltadas para as mulheres.

Sebrae Delas


O Sebrae Delas é um programa que incentiva, valoriza e acelera a jornada de mulheres que empreendem ou querem empreender. Isso porque, quando uma mulher empreende, ela gera emprego e renda, faz a economia girar e encoraja a participação de outras mulheres nos negócios.

https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/empreendedorismofeminino/

sábado, 6 de janeiro de 2024

Implante coclear: um procedimento que transforma vidas

Nas redes sociais é cada vez mais comum assistirmos vídeos emocionantes de pessoas que escutam pela primeira vez, ou que recuperam a audição após anos de surdez; a razão, na maioria das vezes, está justamente nessa cirurgia

Nas redes sociais, as imagens sempre ‘viralizam’, tamanha a emoção por parte dos pacientes. Geralmente vem um susto, seguido de muitas risadas, choros incontidos de alegria e, claro, muitos abraços, beijos e infinitas comemorações por parte dos familiares e da equipe médica.

Assim costuma ser o 'final feliz' de quem faz o chamado implante coclear – procedimento que consiste na implantação de um dispositivo, por baixo da pele da cabeça, na região atrás da orelha, que funciona como um “ouvido biônico”.

A transmissão dos sons se dá por meio de um fio com eletrodos, que passa pela chamada janela redonda (membrana que cobre a entrada da cóclea no ouvido interno) e dá a volta na cóclea (estrutura responsável pela nossa audição), atuando semelhante a um ouvido normal.

"É um procedimento que realmente transforma vidas. Afinal, a nossa comunicação depende muito do sentido da audição. Por isso é sempre emocionante ver esse despertar que, para alguns é inédito, e para outros um ‘redespertar’, assim podemos dizer", afirma o Dr. José Ricardo Gurgel Testa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista – instituição que é referência em saúde de ouvido, nariz e garganta.

O implante, segundo ele, é indicado a qualquer indivíduo com perda auditiva profunda ou severa que não tenha observado ganhos satisfatórios com uso de aparelhos auditivos convencionais. "A principal condição é que o nervo auditivo esteja íntegro anatomicamente. Caso sim, é possível fazer a cirurgia, seja em crianças, seja em adultos, seja em idosos. No caso das crianças, em especial, é importantíssimo, por conta do desenvolvimento da linguagem. A partir dos seis meses de vida o implante já é recomendável".

Pré e pós-operatórios

O procedimento cirúrgico, por sua vez, consiste em uma pequena incisão atrás da orelha e uma mastoidectomia (remoção de tecido ósseo retro auricular), por onde é inserido o dispositivo eletrônico que passa a compor a estrutura auditiva do paciente. O período de internação costuma ser de apenas um dia, sendo que os maiores cuidados e limitações do pós-operatório geralmente duram de 10 a 15 dias.

No entanto, os cuidados preparatórios começam bem antes disso e demandam o auxílio de outro profissional de saúde: o fonoaudiólogo. Este, aliás, é elemento essencial antes, durante e depois do implante coclear.

"Assim como o médico otorrinolaringologista, o fonoaudiólogo participa de todas as etapas que envolvem esse processo: nos exames para verificar se o paciente está dentro dos critérios para a indicação da cirurgia; nos testes intraoperatórios para verificar se o implante está em bom funcionamento e se o nervo auditivo do paciente responde ao estímulo elétrico; assim como no acompanhamento pós cirúrgico, para ativar o sistema de implante coclear e o processador de fala, fazer as programações periódicas do dispositivo e realizar o treinamento auditivo e reabilitação de fala", detalha a fonoaudióloga Sabrina Figueiredo, que tem larga experiência nesse tipo de assistência e já presenciou inúmeras cenas de alegria por conta disso.

"Ao longo de mais de 10 anos de experiência com o implante coclear, pude acompanhar mudanças significativas na qualidade de vida de muitos pacientes, sejam adultos que perderam totalmente a audição por alguma doença, trauma ou acidente, sejam crianças que nasceram com surdez e tiveram possibilidade de adquirir e desenvolver de fala, muitas vezes com desempenho compatível a crianças ouvintes da mesma idade. É algo sem dúvida muito gratificante, observa Sabrina".

Saiba mais

Diferentemente dos aparelhos auditivos tradicionais, o implante coclear não somente amplia o volume dos sons que o paciente escuta, mas melhora também a taxa de compreensão. Por isso muitas vezes têm sucesso em pacientes que não apresentam melhoras com o tratamento convencional.

Embora resulte de uma tecnologia já antiga, presente desde o início dos anos 1970, os equipamentos utilizados atualmente são bem mais compactos, e a qualidade sonora e de ajustes são bem mais avançadas e de fácil manuseio.

Apesar de ainda ser necessário o uso de um dispositivo externo, hoje a tecnologia disponível já prevê modelos de tamanhos mais discretos (semelhante a uma presilha de cabelo), modelos à prova d´água, bem como modelos que funcionam como fones de ouvido com conexão Bluetooth e recurso de conectividade com Smart Phone, transmitindo áudio de som, mídia e ligação diretamente ao implante.

O primeiro implante coclear realizado no Brasil foi realizado em outubro de 1977, pela equipe do Prof. Dr. Pedro Luiz Mangabeira Albernaz e do Prof. Dr. Yotaka Fukuda.

Embora de alto custo, hoje em dia o implante coclear é bem mais acessível ao público. Atualmente o procedimento tem cobertura pelos planos de saúde no Brasil e também pode ser realizado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia possui quase cinco décadas de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia, assim como um Ambulatório de Olfato e Paladar, especializado no diagnóstico e tratamento de pacientes com perda total ou parcial dos sentidos. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.


segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Proteja-se: saiba quais são os golpes mais comuns aplicados contra pequenos negócios

Além do envio de boletos falsos e propostas enganosas, fraudadores também se utilizam da marca do Sebrae para se beneficiar da credibilidade da instituição


É na época das festas de fim de ano e das férias que os donos de pequenos negócios devem ficar atentos ao aumento do número de golpes, principalmente os digitais. De acordo com o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresas e da Empresa de Pequeno Porte (MEMPE), os microempreendedores individuais (MEI), em especial, tornam-se os alvos preferidos de criminosos nesse período. Boletos falsos, cobranças indevidas e propostas enganosas estão entre os mais aplicados.

Atualmente, o país possui 12 milhões de MEI em atividade, sendo 46% de mulheres e 54% de negros nesse universo. Criada há 15 anos, a categoria inclui empreendedores que trabalham por conta própria, em sua maioria sem ajuda de um contador, já que não é obrigatório.

Saber como se proteger e conhecer as fraudes mais comuns ajudam a empreender com segurança. Na dúvida, a recomendação é buscar informações nos canais oficiais do Sebrae e do governo.

“A melhor arma contra os golpes é a informação. É muito difícil rastrear esses criminosos que utilizam a internet para aplicar fraudes. O melhor caminho é munir os empreendedores de informações para que elas fiquem menos vulneráveis”, afirma a analista de Comunicação do Sebrae Nacional Jamile Sales.

O Sebrae recebe denúncias e reclamações de empreendedores por meio da Ouvidoria. Após conhecimento e análise de casos suspeitos, as redes sociais da instituição e o Portal Sebrae publicam alertas sobre novos golpes e fraudes. Também monitora o uso indevido da marca Sebrae por pessoas não autorizadas que, na maioria das vezes, querem se aproveitar da credibilidade da instituição para atrair clientes.

De acordo com a Ouvidoria, durante o auge da pandemia, o número de denúncias e reclamações aumentou consideravelmente, mas, nos últimos anos, tem diminuído. Foram 137 manifestações sobre golpes em 2022 contra apenas 21 em 2023, o que representa uma diminuição de 84,7% nos registros. No caso de uso indevido da marca Sebrae, a Ouvidoria recebeu, nos últimos dois anos, 158 manifestações, sendo 88% de natureza “reclamação”.

A analista da Ouvidoria do Sebrae Nacional Silvia Arruda explica que muitas pessoas utilizam o nome do Sebrae indevidamente para se promover e vender serviços que são oferecidos gratuitamente pelo próprio Sebrae e até mesmo pelo governo.

“Reforçamos sempre que a única obrigação financeira do MEI é o pagamento mensal do DAS, que é o Documento de Arrecadação do Simples Nacional. Os boletos não são enviados por e-mail e devem ser emitidos em canais oficiais do governo, como o Portal do Empreendedor – Empresas e Negócios ou pelo Portal Sebrae, na seção de Produtos e Serviços, integrado ao sistema da Receita Federal”, frisou.

Ela detalha que, ao solicitar a abertura do MEI, o empreendedor deve ser informado que o seu CPF está vinculado a um CNPJ desconhecido. Nesse caso, a orientação é registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia e formalizar junto à Receita Federal do Brasil (RFB) um processo para cancelamento de ofício do CNPJ por vício.

Não se engane

Neste ano, a marca Sebrae foi considerada a sexta mais forte no Brasil no ranking anual da revista IstoÉ Dinheiro, feito a partir da pesquisa Brand Asset Valuator (BAV), o maior e mais tradicional estudo sobre marcas no mundo. Além disso, foi reconhecida como Marca de Alto Renome pelo Instituto de Propriedade Industrial (INPI), o que confere status especial e notoriedade, bem como garante mais proteção ao nome e reputação do Sebrae.

A analista jurídica do Sebrae Nacional Rochele Maia destaca que o uso indevido da marca da instituição, às vezes, é feita de modo muito sutil, induzindo as pessoas ao erro. “Geralmente aparecem anúncios com a logo do Sebrae, mas ocorrem casos em que são utilizados nomes parecidos, formato de letra e cores iguais. Primeiramente, fazemos um contato extrajudicial para tentar uma conciliação e damos um prazo para a retirada da marca do site ou anúncio. Do contrário, buscamos a via judicial”, explica.

Confira abaixo os golpes e fraudes mais comuns:Sites falsos para abertura de MEI

A formalização do MEI é sempre feita pelo portal Gov.br, de forma gratuita. Então, desconfie e evite qualquer oferta que fugir desse padrão. Os estelionatários usam o logotipo do Governo Federal para dar um toque de realidade à página da web e induzem o empreendedor a acreditar que é preciso pagar uma taxa para abrir a empresa. Existem, também, empresas que oferecem o serviço de assistência para a abertura da empresa, mas que cobram valores muito acima do mercado, tornando o processo caro e inviável.

Boletos de cobranças indevidas

Nessa modalidade de golpe, os fraudadores enviam cobranças indevidas por e-mail ou correspondência, como boletos de registro de domínio na Internet (endereço de site), por exemplo. Esses boletos geralmente vêm com o logotipo da Caixa Econômica Federal e valores cobrados baixos, além de uma observação indicando que o pagamento é facultativo. Também é comum o envio de guia da DAS-MEI para pagamento, contendo o logotipo do Simples Nacional e utilizando linguagem técnica para parecer legítimo. Eles ameaçam multar o MEI caso ele não faça o pagamento e oferecem apenas a opção de pagamento via Pix.

E-mails com solicitação de retificação

Fraudadores costumam enviar e-mails solicitando que o microempreendedor faça correções na Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN SIMEI), ou informando sobre pendências em sua declaração de Imposto de Renda. Eles aproveitam para incluir links e anexos maliciosos para infectar seu computador e obter acesso aos seus dados pessoais e bancários.

Cobranças de filiação ou taxas associativas indevidas

No contato, que costuma acontecer por e-mail, telefone, SMS ou WhatsApp, os golpistas dizem que o MEI deve um saldo referente a uma taxa anual associativa (tipo de taxa pago a associações comerciais ou empresariais) e envia uma forma de pagamento, como um código do PIX ou código de barras. Lembramos que o MEI não é obrigado a contribuir com qualquer associação que seja, a não ser que ele próprio, e depois de já ter constituído a empresa, voluntariamente, tenha decidido se associar.

Propostas de empréstimos

Caso você precise de linhas de crédito ou empréstimos, procure por empresas que já estão consolidadas no mercado. Tenha bastante cuidado na hora de fazer solicitações pela internet, certificando-se de estar no site oficial dessas empresas. Se possível, prefira solicitar pessoalmente. Algumas instituições financeiras e o próprio governo podem oferecer propostas de crédito a taxas menores. Entretanto, é recomendado que o empresário sempre desconfie de ofertas pelo WhatsApp, SMS ou redes sociais.

Se liga!

O Sebrae não envia mensagens solicitando qualquer tipo de pagamento, dados pessoais, confirmação de código via SMS ou e-mail. Nenhum colaborador da instituição vai entrar em contato para oferecer prêmios, auxílios ou vagas de emprego.

Antes de acessar qualquer site, verifique se há o símbolo de um cadeado antes do endereço, indicando que aquela página na web é segura. Além disso, tenha cuidado com sites que utilizam marcas conhecidas para passar credibilidade.
Saiba também que o portal do empreendedor oficial do governo federal agora é chamado Portal do Empreendedor – Empresas e Negócios. Todos os portais do governo têm terminação “gov.br”, por isso, fique atento antes de realizar qualquer procedimento.

É importante lembrar ainda que a Receita Federal não entra em contato por e-mail sem o consentimento do contribuinte. Todas as comunicações são realizadas por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).

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terça-feira, 20 de junho de 2023

Refugiados: um problema de todas as nações

Daniel Toledo


No dia 20 de junho é celebrado o Dia Mundial do Refugiado, sendo uma ocasião importante para refletirmos sobre a difícil jornada enfrentada por milhões de pessoas em todo o mundo, que são forçadas a deixar seus países de origem devido a conflitos armados, perseguições étnicas, religiosas ou políticas, violações de direitos humanos ou outras formas de violência generalizada

A data, estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2000, em reconhecimento à Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados de 1951, que define quem é um refugiado e estabelece seus direitos fundamentais, é um convite a pensar nas vidas deslocadas, nas histórias de coragem e na solidariedade, necessária para apoiar aqueles que buscam segurança e uma vida minimamente digna.

A iniciativa tem o propósito de aumentar a conscientização sobre esse cenário diante de todo o mundo, mostrando entendimento e solidariedade. Eles enfrentam inúmeros desafios, muitas vezes deixando suas famílias, amigos e comunidades para seguir em uma jornada repleta de perigos, incluindo riscos à vida, exploração, abuso e discriminação. Por isso, é preciso considerar a importância de acolhê-los, fornecendo proteção e assistência humanitária.

Essas pessoas vulneráveis merecem nosso apoio e compreensão, sendo fundamental promover a inclusão e a integração nas comunidades, garantindo que eles tenham acesso a serviços essenciais, como educação, cuidados de saúde e oportunidades de trabalho.

Os países devem cumprir suas obrigações internacionais e garantir a proteção e o acesso ao asilo para aqueles que buscam refúgio. Isso envolve o estabelecimento de procedimentos justos e eficientes para o processamento de pedidos, bem como a garantia de condições adequadas de acolhimento e segurança para os solicitantes de refúgio, seja oferecendo assistência humanitária, abrigo, alimentos, cuidados médicos e acesso a serviços básicos.

Todos os auxílios podem ser realizados por meio de agências governamentais, organizações não governamentais e parcerias com organismos internacionais, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

O movimento também nos convida a examinar as causas profundas dos deslocamentos forçados em todo o mundo. Os conflitos armados, a instabilidade política, as violações dos direitos humanos e as mudanças climáticas são alguns dos fatores que contribuem para o aumento do número de refugiados globalmente. Devemos trabalhar em conjunto para abordar essas questões e promover a paz, a justiça e o respeito aos direitos humanos em todas as partes do mundo.

Além disso, é essencial desafiar os estereótipos e preconceitos associados a essas pessoas. Muitas vezes, eles são retratados de forma negativa ou estigmatizados, o que contribui para a discriminação e a exclusão social. Devemos lembrar que eles também têm sonhos e habilidades, e sua contribuição pode enriquecer as sociedades em que são acolhidos.

Durante a crise migratória de 2015, quando houve um aumento significativo no número de refugiados e migrantes chegando à Europa, a resposta inicial de alguns países foi abrir suas fronteiras e fornecer resgate e acolhimento imediato aos que chegavam por via marítima. No entanto, a falta de uma resposta coordenada e de uma distribuição equitativa entre os países europeus levou a tensões e desafios adicionais.

Para lidar com o fluxo migratório, a União Europeia (UE) e seus Estados-Membros buscam implementar uma série de acordos e políticas. O Acordo UE-Turquia, de 2016, por exemplo, visava conter o número de pessoas atravessando o Mar Egeu ao deportar os imigrantes que chegaram das Ilhas Gregas à Turquia. Além disso, a UE tem buscado estabelecer um sistema de redistribuição entre os Estados-Membros, embora essa medida tenha enfrentado resistência de alguns países.

Muitos países europeus têm fortalecido seus controles de fronteiras e implementado medidas de segurança mais rígidas para gerenciar o fluxo de refugiados. Isso inclui a ampliação de cercas e barreiras físicas, o aumento da vigilância e o fortalecimento das operações de patrulha externas.

A União Europeia tem buscado parcerias com países de origem e trânsito de refugiados, oferecendo ajuda financeira e cooperação em questões como desenvolvimento econômico, segurança e governança. O objetivo é abordar as causas profundas da migração forçada e melhorar as condições nos países de origem, a fim de reduzir o número de pessoas que deixam suas casas.

Essa é uma questão complexa e está em constante evolução, mas ainda enfrenta diversos desafios, como a pressão sobre os sistemas de asilo e de acolhimento, o aumento do discurso anti-imigração e o surgimento de movimentos políticos e grupos populistas contrários à entrada de refugiados. Além disso, a falta de uma abordagem coordenada e a divisão entre os países da UE sobre o compartilhamento de responsabilidades têm gerado tensões e dificultado a busca por soluções conjuntas.

Sobre Daniel Toledo

Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos

Sobre o escritório

O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos e Houston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. 

Para mais informações, acesse:
http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.

domingo, 23 de abril de 2023

Entenda a Síndrome do Pequeno Poder

  


Comportamento autoritário no trabalho ou na família pode ser Síndrome do Pequeno Poder, distúrbio psicológico é pouco conhecido


Já viu algum colega de trabalho ou um amigo receber algum tipo de poder em sua esfera e passar a agir de forma autoritária? Esse tipo de atitude é chamada de Síndrome do Pequeno Poder e é caracterizada pelo uso de poder sem preocupação com seus resultados e eventuais danos.

É um fato que existe uma crise de saúde mental no mundo, as doenças vêm em diversas formas. Da ansiedade à depressão, uma pesquisa da OMS mostra que 86% dos brasileiros têm algum transtorno mental, incluindo também a Síndrome do Pequeno Poder, que não é considerada menos que as demais.

Segundo a psicóloga e especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, Vanessa Gebrim, a síndrome está diretamente ligada ao autoritarismo. “A Síndrome do Pequeno Poder, é uma atitude de autoritarismo por parte de um indivíduo que, ao receber um poder, usa de forma absoluta, imperativa e exagerada sem se preocupar com as consequências e problemas que podem ocasionar nas relações”, explica.


Causas da Síndrome do Pequeno Poder



O alerta da Síndrome do Pequeno Poder é entender que ela não é apenas um ato de autoritarismo e sim um problema de saúde mental. “Pode ser identificada através de alguns sintomas como: arrogância, impulsividade, inquietude, excesso de confiança em si mesmo, mas que revela uma grande insegurança disfarçada. Isso acaba gerando conflitos graves, contribuindo para o desinteresse pelo trabalho se for no ambiente profissional e se for nas relações familiares e sociais, acaba ampliando a falta de interesse por essas relações, desenvolvendo quadros de depressão e ansiedade por quem sofre a opressão”, revela.

A Síndrome do Pequeno Poder tem origem em relações emocionais desequilibradas que geram uma baixa autoestima e necessidade de autoafirmação, mas possui tratamentos. “A psicoterapia ajuda a fazer com que a pessoa tenha consciência de como esse comportamento pode afastá-las das outras pessoas. Também pode mostrar como as atitudes da pessoa estão sendo inconvenientes, além de trabalhar a insegurança que está disfarçada por uma autoconfiança que não existe”, indica.

É fácil de identificar a situação em nosso cotidiano, no trabalho ou em casa. “O exemplo mais comum é aquele em que alguém que era apenas um colega de trabalho, mas que bastou ter recebido uma pequena promoção, mesmo não sendo o chefe começa a tratar com arrogância o colega e a se vangloriar de seu “novo cargo”. Muitas vezes as avaliações de perfis tidos como “enérgicos”, para exercer liderança e obter o respeito dos subordinados, podem ter características dessa síndrome. Neste caso, a avaliação do perfil comportamental e psicológico deve ser extremamente eficiente para detectar esta situação, de forma rápida, antes de exercer a opressão e não afetar toda a equipe”, exemplifica.

Por fim, é primordial que não seja vista com normalidade, mas conversada e tratada. “O importante é que a síndrome do pequeno poder não passe a ser vista como normal. A opressão não deve ser aceita e nem alimentada, mas também é importante tomar cuidado com reações muito agressivas. Se estiver muito presente procure ajuda psicológica”, finaliza Vanessa Gebrim.


Sobre Vanessa Gebrim


Vanessa Gebrim é Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional, EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros.

quinta-feira, 13 de abril de 2023

SP prepara plano de logística e investimentos para ampliar espaço de ferrovias e hidrovias



Projeto será concluído em 2025 e visa, entre outras medidas, equilibrar matriz de transporte; último estudo foi feito em 2000

Mais de duas décadas após o último plano voltado para a logística de São Paulo, o Estado - que detém um terço do PIB, da frota de veículos e das exportações do país - dá a largada na estruturação de um robusto planejamento para o setor. As diretrizes do Plano de Logística e Investimentos de São Paulo foram apresentadas, nesta quinta-feira (13), na Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

Entre as propostas a serem estudadas estão a otimização da matriz modal - para maior eficiência no transporte regional - a equidade no acesso ao transporte, a partir da redução das desigualdades regionais, e a melhoria do bem-estar da população, por meio da redução de emissões, tempos de viagem, custos logísticos e de acidentes. O plano será concluído em 2025.

"A logística olha muito a estrutura de redes, nós, gargalos, ofertas e demandas. Precisamos otimizar a nossa matriz, que sabemos ser desbalanceada. Este é um plano de Estado, que será construído com diálogo, característica deste governo", afirmou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, em alusão à diferença de participação de cada modo de transporte na matriz paulista. Dados mais recentes mostram concentração de 79,6% de participação no rodoviário, contra 12,6% em ferrovias e apenas 0,31% nas hidrovias.

"O investimento na melhoria da navegabilidade da hidrovia Tietê-Paraná é um exemplo de ação estruturante em andamento e, com a participação de todos, queremos chegar a um resultado dinâmico e consistente, com outras medidas de curto, médio e longo prazo", acrescentou a secretária.

O novo plano também levará em consideração a estimativa de viagens rodoviárias no Estado, com 3 bilhões de deslocamentos registrados em 12 meses, pelo projeto Big Data, a partir de uma base de rastreamento de 24 milhões de usuários. O levantamento mostra, em mapas, onde se concentram os deslocamentos com diferentes categorias de veículos e de cargas, o que facilita a análise de gargalos e da desigualdade regional.

Outro estudo importante para embasar a elaboração do novo plano é o Inventário de Emissões do Transporte Regional, concluído este ano. Os dados revelam, por exemplo, o volume de emissões de poluentes pela frota de veículos, associando-o também à velocidade média desempenhada. Pelo estudo, o custo médio por tonelada de poluente emitido, hoje, é de R$ 82,1.